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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Inflamação

É uma resposta desencadeada pelos vasos sanguíneos e pelas células endoteliais que os revestem. Desempenha uma importante função protetora ao deflagrar os processos de defesa, cicatrização e reparo. Algumas das sequelas imediatas da lesão são familiares pelo desconforto que causam, pouco depois da ocorrência de uma lesão. O local afetado e seus tecidos circundantes apresentam alguns sinais clínicos como:
  • Calor;
  • Vermelhidão;
  • Edema;
  • Dor;
  • Perda da Função
Essas são as características essenciais da inflamação aguda, a resposta fisiológica inicial do organismo ao estresse tecidual. O resultado da inflamação pode ser benéfico ou deletério. Na forma benéfica as reações inflamatórias tem o objetivo de inativar ou eliminar substâncias lesivas ou limitar sua disseminação pelo corpo. Na forma deletéria essas mesmas reações lesam os tecidos do hospedeiro ou interferem em suas funções normais. Como por exemplo alergia, atopia, hipersensibilidade e anafilaxia.
As células inflamatórias podem ser residentes estabelecidos de tecidos normais, são elas: (linfócitos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos); e podem ser também circulantes, essas células só penetram nos tecidos durante uma resposta inflamatória (mastócitos e macrófagos). Destacando as células inflamatórias: neutrófilos, macrófagos e linfócitos, que constituem as principais células efetoras da maioria das reações inflamatórias agudas.
Os mediadores da inflamação são compostos derivados do hospedeiro que são secretados por células ativadas e atuam para deflagrar ou intensificar aspectos específicos da inflamação. A alergia é um tipo de reação inflamatória exagerada, mediada por IgE em um nível elevado. A imunoglobulina E é um anticorpo pró-inflamatório que estimula a inflamação. Por este motivo, em indivíduos não-atópicos, normalmente representa uma pequena fração. Nos indivíduos atópicos (que possuem histórico genético de alergia) a quantidade de IgE presente é bastante elevada, exercendo uma participação central nos distúrbios alérgicos.                                

sexta-feira, 8 de abril de 2011

AGLUTINAÇÃO DO SANGUE

Verificamos que o Sistema ABO é composto por células sanguíneas que apresentam em sua superfície antígenos, que irão identificar a tipagem sanguínea do indivíduo (A, B ou os dois juntos AB). Lembrando que, aquelas hemácias que não apresentam nenhum tipo de antígeno, são enquadradas no grupo O. Ainda nesse teste, identifica-se também o Rh, onde as hemácias que apresentam o antígeno D na superfície é considerado Rh+.
Na realização da prática, utilizamos os anticorpos anti-A, anti-B e anti-D, para atuarem na aglutinação do sangue e seguimos os seguintes passos:
  • O sangue foi coletado em 3 lâminas (1 gota para cada lâmina), ao lado da gota de sangue foi colocado uma gota de cada anticorpo;
  • Ficando nessa ordem: a primeira lâmina sangue + anti-A, a segunda sangue+ anti-B e a terceira sangue+ anti-D, com auxílio de um palito misturamos as amostras e esperamos para observar se houve e onde houve aglutinação.
 
  O resultado é observado dessa forma:

  • tipo A : se ocorrer aglutinação do sangue ao misturá-lo com o soro anti-A;
  • tipo B: se ocorrer aglutinação do sangue ao misturá-lo com o soro anti-B;
  • tipo AB: se ocorrer aglutinação do sangue ao misturá-lo com os soros anti-A e anti-B;
  • tipo O: se não ocorrer aglutinação do sangue ao misturá-lo com qualquer um dos soros;
  • tipo Rh positivo: se ocorrer a aglutinação do sangue ao misturá-lo com o soro anti-D;
  • tipo Rh negativo: se não ocorrer a aglutinação do sangue ao misturá-lo com o soro anti-D.

quarta-feira, 23 de março de 2011

IMUNÓGENOS, ANTÍGENOS E HAPTENOS

Os imunógenos são moléculas que estimulam ou induzem às respostas imunológicas. Como por exemplo o vírus da gripe, que ao penetrar em nosso organismo,consegue estimular o sistema imunológico a produzir uma resposta contra ele mesmo; ocasionando a sua destruição.
Enquanto que os antígenos, são qualquer substância que pode ser especificamente ligada por um anticorpo ou por um receptor de antígenos da célula T, ou seja, o antígeno é o alvo da resposta imunológica.
A partir do momento que o sistema imunológico monta uma resposta contra um determinado invasor, este é considerado imunógeno, porque induziu à resposta. O sistema imunológico armazena essa informação e mais tarde, se este invasor penetrar novamente no organismo, será reconhecido como antígeno e destruído. Nesse contexto, posso citar como exemplo, uma grávida que possui o seu RH negativo e o bebê é RH positivo. No momento do parto ocorre mistura dos sangues e a partir disso, o sistema imunológico desencadeia uma resposta contra o RH positivo deixado pelo primeiro bebê. Quando essa mulher engravidar novamente, o seu segundo filho poderá ser alvo dessa resposta já existente. Porque ela irá passar para o feto todas as respostas imunológicas que ela possui, incluindo anticorpos contra o RH positivo, e isso pode causar aborto espontâneo.
Tanto os imunógenos quanto os antígenos estimulam respostas imunológicas. Porém, existem os haptenos, são substâncias que naturalmente sozinhas não consegem induzir uma resposta imunológica, por possuirem um baixo peso molecular. Nesse caso, para gerar uma resposta imunológica, o hapteno precisa ligar-se à uma molécula transportadora (carreadora), formando o complexo hapteno-carreador, que ao contrário do hapteno livre pode atuar como imunógeno.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS

Os microrganismos patogênicos podem penetrar no hospedeiro por muitas portas de entrada, instalando o processo infeccioso em qualquer lugar, mas o encontro do antígeno com os linfócitos acontecerá nos órgãos linfóides periféricos ou secundários: os linfonodos, o baço e vários tecidos linfóides associados às superfícies mucosas(MALT).
Os linfonodos recebem as células portadoras de antígenos através da linfa e líquido intesticial. Os linfonodos possuem três regiões:
  • Córtex: nessa região encontram-se os centros germinativos, os plasmócitos (células B ativadas) e também os folículos, que podem ser primários ou secundários. O folículo primário não possui centro germinativo, o que implica dizer, que nesta área ainda não houve formação de respostas imunológicas. O folículo secundário possui o centro germinativo com os plasmócitos, indicando que naquela área houve algum tipo de resposta imunológica.
  • Paracórtex: nessa região encontram-se as células T, também conhecidos como zonas de células T.
  • Medula: nessa região encontram-se as células apresentadoras de antígenos, macrófagos, dentre outras.
O baço é um órgão do tamanho do punho, situado atrás do estômago e coleta os antígenos do sangue circulante. Este órgão possui duas regiões distintas:
  • A polpa vermelha: onde ocorre a hemocatarese (que é a destruição das hemácias envelhecidas);
  • A polpa branca: que apresenta tecido linfóide periarteriolar, contendo principalmente células T. Nessa região também encontra-se o centro germinativo, onde os plasmócitos estão produzindo anticorpos para formação da resposta imunológica.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ÓRGÃOS LINFÓIDES

Essa semana, na aula de imunologia, o assunto da vez foi: Órgãos Linfóides. Começamos a falar da classificação, que pode ser:
  • Órgãos Linfóides Geradores (Primários)
  • Órgãos Linfóides Periféricos (Secundários)
Entre os órgãos linfóides geradores estão: a medula óssea e o timo.
MEDULA ÓSSEA: nela são geradas todas as células sanguíneas circulantes do adulto e é o local em que as células B se desenvolvem;
TIMO: é o local do desenvolvimento das células T.
É muito interessante perceber a importância desses órgãos para o nosso sistema imunológico. Pois desde a vida intra-uterina já ocorre a hematopoiese (geração de todas as células sanguíneas). Ela ocorre primeiro no saco vitelino, depois passa o 'serviço' para o fígado e baço. E só mais tarde, é que essa função é assumida gradualmente pela medula óssea. Isso mostra a perfeita organização que há no corpo humano, tudo acontece no seu devido tempo, de forma harmoniosa. Também vimos na aula, dois tipos de células que darão origem às células sanguíneas, de acordo com a diferenciação de uma linhagem específica.

A CÉLULA TOTIPOTENTE: também conhecida como células-tronco, não possuem os marcadores das células sanguíneas diferenciadas, podendo dar origem a qualquer outra célula. Já a CÉLULA PLURIPOTENTE: se origina da célula totipotente, porém ela precisa escolher entre a linhagem mielóide ou a linhagem linfóide, ou seja, ela precisa se 'especializar' para dar origem a outras células, dentro da linhagem escolhida.
Então, aqui está um breve resumo da aula, lembrando que houveram vários outros pontos importantes, porém citei aqui, aqueles que mais me chamaram atenção. Já estou ansiosa para saber o que vou aprender na próxima semana... Portanto até a próxima aula com o professor Júlio César.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

BARREIRAS NATURAIS

Durante esta aula, aprendemos a função de alguns leucócitos. Dentre eles:
NEUTRÓFILO: tem papel de fagocitose, vive em média 24h e em seguida morre por apoptose. 
MACRÓFAGO: é originado do monócito, também faz fagocitose e vive vários anos. É um guerreiro.
MASTÓCITO E BASÓFILO: podem agir tanto na resposta natural, como na resposta adaptativa.
Vimos que, uma simples espinha, ao ser estourada provoca uma necrose liquefativa no local. Evidenciando, que ali estavam presentes vários piócitos (neutrófilos mortos). Lembrando que, o neutrófilo é característico de fase aguda e o macrófago é característico de fase crônica.
Depois dessa aula, consegui compreender um pouco melhor como funciona um processo inflamatório. Entendi porque que o local fica vermelho, inchado, quente, pois todas essas alterações tem a ver com o nosso sistema de defesa (que é uma resposta natural do nosso organismo, contra agentes invasores). Dessa forma, pode-se concluir que netrófilos e macrófagos são incansáveis, quando o assunto é proteção do organismo, como um todo. Aonde existir qualquer 'dano', esses bravos guerreiros, sem dúvida migrarão para o local a fim de solucionar o problema.
É muito interessante perceber que seres tão minúsculos, conseguem agir como se fossem verdadeiros gigantes dentro do nosso sistema imunológico. Tendo que morrer para manter o sistema sempre em perfeito funcionamento.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

INTRODUÇÃO À IMUNOLOGIA

Na primeira aula o assunto tratado foi imunidade. Que se refere aos mecanismos de defesa contra agentes estranhos ao corpo.
O nosso sistema imunológico consegue distinguir as células do nosso corpo, que são as células chamadas Self. Enquanto que as NanSelf não são reconhecidas, e por conta disso, são atacadas e destruídas. Afinal, o sistema imunológico consegue memorizá-las.
A imunidade pode ser inata ou adquirida.
IMUNIDADE INATA: o indivíduo já nasce com aqueles elementos que irão conferir-lhe proteção contra invasores. Essa proteção não é específica contra os antígenos encontrados. Como por exemplo: a pele, os pêlos, as membranas mucosas.
IMUNIDADE ADQUIRIDA: é mais especializada. Ela é uma consequência do contato com uma sustância estranha. O qual ativa uma cadeia de eventos que induzem uma resposta imune com especifidade contra esta substância.
Essa aula foi muito proveitosa. Onde o professor Júlio Cézar, nos apresentou a disciplina de Imunologia de forma descontraída e interativa. Proporcionando muitas gargalhadas, com seu jeito divertido de ministrar aulas. Foi muito legal!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ainda existe esperança


Não importa qual seja a nossa situação, sempre existe esperança. Porém, a esperança deve ser colocada em Deus.
" Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor."InocenteRiso